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a(d)enda?



Sou deveras desorganizada, esquecida e meia aluada, o que não abona nada a favor de compromissos e afazeres.
A minha muleta tem sido uma agenda que de há 3 ou 4 anos para cá tem sido sempre escolhida a dedo e que, mais uma vez, optei pela moleskine. Mas como este ano atrasei a compra da agenda, e com a agravante de estar esgotada em todo o lado até agora, acabei por comprar uma mini moleskine.
São excelentes como as outras, organizadas, bonitas apenas mais pequenas, o que no fundo alivia o peso da mala.
O problema é que estou demasiado familiarizada com o outro formato maior, o que me dá um sentimento de claustrofobia porque sinto que não tenho espaço para as minhas listas infindáveis, receitas apanhadas aqui e ali, inspirações, criações, ideias e esboços.
Vou dar mais uns dias à experiência. Depois se vir uma grande incompatibilidade tenciono optar por ter mais um caderno na mala (o que logra por completo a ideia de ter uma mala mais leve) ou faço a minha própria moleskine (mas porque é que não me lembrei disso antes?)
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Em que é que eu estava a pensar?

Ao ler isto apercebi-me que a nossa vida tem dado uns valentes trambolhões porque ousamos em querer melhor, como muitos de nós. Mas pelos vistos a coisa está para ser democratizada.
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A hora de ir para a cama



aqui em casa dá direito a uma aula de ginástica com prolongamento.
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Coisas estranhas

Se antes respondia aos miados de um gato que se atravessasse no meu percurso com outro miado. Agora falo com eles na esperança que me entendam.
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Pele de coelho

Ando há quase um par de anos a namorar um casaco assim. Começou com um colete e já vai num casaco. Pensava que ia passar mas pelo visto a tendência é cobrir cada vez mais pele.
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Benamôr, meu amor




Desde que todas as extremidades do meu corpo tornaram-se especialmente ressequidas neste inverno, que ando num frenesim para manter a pele facial nutrida sem parecer um filtro de exaustor. Pois, porque pertenço à denominação generalista de pele mista, o que significa ter pele "assim-assim" ou "hoje-acordei-oleosa" e "hoje-acordei-ressequida".

No fundo nunca fui muito amiga de cremes faciais mas a verdade é que com o passar do tempo sinto a necessidade de hidratar a minha
pele-mista-que-ao-besuntar-se-de-cremes-fica-oleosa.
Estudei os ingredientes que actuavam em cada frente, fiz o famoso teste criado pela dermatologista Leslie Baumann, o sistema Baumann, que me deu um resultado mais ajustado ao que a minha pele é (Oleosa, resistente, pigmentada e firme) e fui experimentando creme atrás de creme na busca do creme perfeito.
Neste natal estive em contacto directo com o tal creme português tanto falado pelo seu design, pela sua longevidade, como pela sua eficácia, comprovada em outros tempos pela Rainha D. Amélia.
Era a oportunidade perfeita, toca a experimentar.
Fiquei completamente viciada, uso como creme de dia e de noite, coisa impensável com outro creme, se quiser evitar o efeito exaustor.

O cheiro não me lembra a minha mãe, como todos dizem e sim a minha sogra (vá se lá saber), o que significa que sou totalmente imparcial, tirando o facto de ser portuguesa, a verdade é que a minha pele nunca mais ressequiu. Até parece que rejuvenesci (as maçãs do rosto estão mais salientes mas isso também pode ser devido ao facto de ter engordado) e pareço ter menos rugas (isso ou estou a ficar pitosga).

Assemelha-se bastante a uma pré-base ou ao antigo pó de arroz mas em base liquida.
O único ponto desfavorável, quanto a mim, é o cheiro que inicialmente achei demasiado forte e enjoativo mas que depressa associei-o ao que este creme tem feito à minha cara.

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Finalmente, o ano novo..


Este ano (ou melhor o ano passado) foi em casa. Um jantar com direito a lareira, amigos e uma wii.
Na altura das badaladas ainda deitava a O na cama. Cheguei ao pé das passas incrédula e ainda tive a contar as 12 passas que já deveriam estar a caminho do estômago.
Pela a primeira vez não senti o "entra o novo sai o velho" foi uma transição muito leve e talvez por isso também harmoniosa. Afinal nem sempre precisamos de um começo para podermos ter um fim.
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Natal aos 4 anos




Ouviu-se o OH! OH! OH! (ou melhor, eu é que ouvi e ela impregnou pelos ouvidos). Corremos para a sala e o Pai Natal já partia levado pelas suas renas.

Tantos presentes que ele deixou...
!
De queixo caído, ainda desconfiada dos barulhos que ouvia ao cimo da escada - o avô fechava a janela depois de o Pai Natal ter saído - e não se decidia entre subir as escadas a correr para ver o Pai Natal no seu trenó ou se ficar extasiada com os presentes deixados.
As imensas emoções que aquele corpinho viveu foram enormes, de uma força avassaladora.
Quase tão avassaladora como as que me tomaram ao vê-la viver a magia dos anos pequeninos.
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Ainda em 2010

Este ano, o ano ainda não acabou. Para mim ainda faltam 8 meses. Isso e o facto de não conseguir as fotos, por algum motivo ou não, vai-me atrasando o Natal e o Fim do ano.
Seria muito mal avançar e deixar para depois o fecho do ano? Tipo problema mal resolvido que tende em ser recorrente?

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Postar sem fotos

A máquina tem andado esquecida, mesmo quando a levo debaixo do braço, chego ao cumulo de acabar por usar a que estiver mais próxima. O que por vezes gere umas agradáveis surpresas e possibilita-me sempre experimentar outras máquinas que não a qual a que estou habituada.
O lado menos bom de tudo isto é de depois ter de pedir as fotos via net e ficar à espera.
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Muito antes do natal e até agora

Por cá a coisa tem estado agitada embora não se reflicta por aqui.


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La La La Human Steps



Há uns 5 anos, sensivelmente, estava a ver o "curtas" e assisti a um filme de uma performence que nunca mais esqueci.
Ao fim deste tempo todo, fui conduzida a um blog onde vi postado um vídeo que reconheci de imediato.

O fragmento do filme aqui revisto é uma adaptação do original, concebido como espectáculo ao vivo, e estreado em 2002. Com coreografia, realização e montagem de Édouard Lock, "Amelia", interpretada por 9 bailarinos da companhia canadiana La La La Human Steps, foca as relações numa fusão entre dança e gestualidade humana de comunicação e expressão onde a protagonista é a mulher independente, forte e bela. A Banda sonora são as canções do período Velvet Underground de Lou Reed. Suavizadas pela interpretação de uma voz feminina cristalina e pela sua integração numa partitura instrumental minimalista.

Companhia formada em 1980 já colaborou com variadíssimos artistas tais como David Bowie, David Lang (composer), Frank Zappa, Skinny Puppy, Einstürzende Neubauten and Carole Laure.




E durante a pesquisa ainda encontrei esta pérola, que apesar de ser um excerto do vídeo de "Amelia" escrupulosamente cortado e adaptado a uma musica, resulta muito bem e põe em evidencia certas coreografias.




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Ser mãe

homeofthevain


também é estar a fazer conversa durante 1 hora e tal, depois de encontrar a melhor amiga da O e os pais, num espaço comercial. Enquanto ela brinca, extasiada com a coincidência, ponho em dia as últimas sobre o estabelecimento de educação pré-escolar que ambas frequentam. Evito as maledicências escusadas mas venho com a sensação que a minha percepção da coisa não estaria tão errada assim.
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ordinary mould



acho que tenho os pratos certos para fazer este molde.
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Lately

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As meninas







de st. Martin's school.
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Mad man



Não gosto de séries pelo facto de pressupor uma obrigação, um compromisso quase que um dever com um objecto inanimado, àquela hora do dia y e durante x minutos. Tenho uma caixinha mágica em casa que me grava as séries todas sem ter que pensar muito nisso. Depois, quando penso muito nisso, vejo todas as temporadas, assim de enfiada. Mas se tivesse que meter o alarme no telemóvel, no despertador e no relógio da cozinha, pedir para me telefonarem a avisar, contactar um serviço de despertar por telefone, contractar uma banda filarmónica faria-o.
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hoje

havia neve na berma da estrada.
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Que comece o Natal




O facto de a O fazer anos um mês antes (e não faz sentido comemorar os anos dela com enfeites de natal espalhados cá por casa) o natal já vem atrasado, pelo menos para mim.
Gosto de devagarosamente deliciar-me com esta época natalícia. E se em pequena eram os presentes a peça central do Natal, agora retiro de todos os pormenores e mesmo no próprio processo de preparação uma espécie de realização.
Ela diverte-se com as prendas como qualquer criança. Acredita no Pai Natal embora ainda não perceba bem como é que aquilo funciona.
Eu embebedo-me do espírito natalício com tudo o que apanhe a mão. Há muito que deixei a companhia privilegiar as prendas. Talvez por isso fique bêbada de Natal e a saber sempre a pouco.
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enquanto não cresce


enfio-lhe uma data de ganchos.