Há uns 5 anos, sensivelmente, estava a ver o "curtas" e assisti a um filme de uma performence que nunca mais esqueci. Ao fim deste tempo todo, fui conduzida a um blog onde vi postado um vídeo que reconheci de imediato.
O fragmento do filme aqui revisto é uma adaptação do original, concebido como espectáculo ao vivo, e estreado em 2002. Com coreografia, realização e montagem de Édouard Lock, "Amelia", interpretada por 9 bailarinos da companhia canadiana La La La Human Steps, foca as relações numa fusão entre dança e gestualidade humana de comunicação e expressão onde a protagonista é a mulher independente, forte e bela. A Banda sonora são as canções do período Velvet Underground de Lou Reed. Suavizadas pela interpretação de uma voz feminina cristalina e pela sua integração numa partitura instrumental minimalista.
Companhia formada em 1980 já colaborou com variadíssimos artistas tais como David Bowie, David Lang (composer), Frank Zappa, Skinny Puppy, Einstürzende Neubauten and Carole Laure.
E durante a pesquisa ainda encontrei esta pérola, que apesar de ser um excerto do vídeo de "Amelia" escrupulosamente cortado e adaptado a uma musica, resulta muito bem e põe em evidencia certas coreografias.
Não gosto de séries pelo facto de pressupor uma obrigação, um compromisso quase que um dever com um objecto inanimado, àquela hora do dia y e durante x minutos.Tenho uma caixinha mágica em casa que me grava as séries todas sem ter que pensar muito nisso. Depois, quando penso muito nisso, vejo todas as temporadas, assim de enfiada.Mas se tivesse que meter o alarme no telemóvel, no despertador e no relógio da cozinha, pedir para me telefonarem a avisar, contactar um serviço de despertar por telefone, contractar uma banda filarmónica faria-o.
Chuva, chuva e mais chuva com vento forte a acompanhar. Tenho pena de não ter comigo a maquina quando sai à rua, depois do vendaval. Foi uma das paisagem mais bonitas que vi nos últimos tempos. A natureza também invade a cidade e desta vez não foi assim tão pacificamente.
Make up grátis - prenda de aniversário, até aqui soa bem.
Se o "foco do meu rosto são as olheiras" tentar disfarçá-las e realçar o melhor de mim não significa mascarar-me com camadas de tintas.
Das duas uma: ou eu sou uma muito melhor "make up artist", mesmo não percebendo um cú ou a minha concepção de beleza é atroz. Porque chegar a casa e receber como elogio: "pareces uma travesti" e "envelheceram-te anos" não me soa nada a um disfarçar olheiras e realçar beleza bem sucedido.
Mas verdade seja dita que mal tirei as camadas de tinta que sufocavam a minha pele (e foram precisos 4 discos de algodão!) senti-me linda de morrer. E não estou a brincar...
Tenho a sensação que as profissionais portuguesas não sabem adaptar as regras de maquilhagem ao rosto específico de cada mulher. E muito menos fugir dos clichés..
Ora aqui está um exemplo de como realçar as minhas belas olheiras.
"'My Guy' was actually written by Smokey Robinson. It's called Billie Holiday because the beginning and end of the song spells out her name. The story goes that there was a picture of Billie Holiday on the wall when Emily was playing the guitar part and she just started to spell out Ms Holiday's name and it fit. Then Theresa was looking through a song book and found 'My Guy' and they decided to splice it in."
O guarda-sol, a t-shirt dos Joy Division, o buraquinho do casaco, as caras deslavadas, os carros a passarem, a chuva a cair, o gingar ao som da musica, o unplugged e a frase repetida.
Perfeito..
"we are like birds of a feather, we are like birds of a feather, we are like birds of a feather, we are like birds of a feather..."
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