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As meninas







de st. Martin's school.
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S. Martinho





Deste dia, as recordações que ficaram, são as castanhas assadas pela minha mãe no antigo assador de barro e a tradição de saltar a fogueira.
Ao fim de anos a salivar pelo sabor das castanhas assadas (pela mãe) finalmente, encontrei o famosos assador de barro.
Por fim não faltou a broa só mesmo a Jeropiga que nem demos por ela com a barriga cheia de castanhas da minha infância.
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adeus Verão II




...perdoem-me esta minha nostalgia. preciso de uma nova formatação. despedir-me definitivamente do Verão que se infiltrou no meu cérebro para poder fazer a instalação do Inverno.
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adeus Verão I





Saio de casa de manhãzinha, como todos os dias, e senti finalmente frio. Coisa rara em mim, Srª friorenta.

Talvez isso, aliado ao facto de ter vasculhado fotos recentes, fez-me ver as fotos com alguma distância.

Adorei este set de fotos "tipo lomográfica". Digo "tipo lomográfica" porque a máquina em si não era de todo uma "Lomo" mas sim uma máquina digital com alguns anos e que apresenta esta opção.
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Nas nuvens...








Os melissa são uma perdição. Só tem um senão, na minha opinião: são de plástico.



Como é que é possivel uma marca brasileira comercializar sapatos de plástico? Lá não faz mais calor que aqui?



A senhora da loja assegurou-me que era a colecção de verão. Torci o nariz.. assim almofadados?



Mas não resisti ao modelo. E ainda por cima era o meu numero.





Quanto à colecção de Verão vai passar a ser de todo o ano menos de verão.





O chão que piso é da minha casa de banho.

São uns azulejos que apesar de já meios gastos do uso fazem-me lembrar a minha infância.

Perdia-me a olhar para o chão a imaginar o céu.






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Um ano de ti


Foi assim.


Eu não queria mas tu disseste "chega". E repetiste com mais convicção: "Chega para lá."


As dores já as fazia notar aos presentes.


Lágrimas bem grossas e suspiros bem longos acompanhados de gemidos baixinhos e envergonhados ainda na esperança vã de tentar ser discreta.


E foi assim.


Acompanhada por uma enfermeira até ao hospital que era mesmo ali ao lado do edifício das consultas. E eu a pensar na consulta. Que contra minha vontade, levou-me directamente para a sala de partos.
Revia o plano falhado vezes sem conta na minha cabeça. E repetia outras vezes sem conta que deveria era estar em casa sossegada. À espera do momento certo para me dirijir àquele local asseptico e virgem.


Depois tive medo.


Mas também tive uma mão que me segurou a emoção. As dores. O cansaço.


Ela chega devagarinho.


Ele olhou para mim molhado de emoção.
Eu gritei pelo meu rebento. No meu colo.


Ei-la.


E fiquei sem saber o que fazer. Tão pequenina... a minha pequenina.


E ela? Ela só queria nanar.
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Nas paredes da cozinha


da minha infância conseguia ver sistemas pluricelulares.
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Porto


Espalhei milhares de passos na cidade e mais outros tantos mais uma e outra vez


Respirei muito fundo e tentei fugir para longe.
volto sempre de coração na mão para voltar a pô.lo no lugar.


Volta sempre a cair.


Paro um minuto para pensar na madrugada e outro ao entardecer
esta luz que me acalma é a luz que me revolve por dentro.


Amacia o turpor
acalenta a minha besta no silêncio


..ainda sinto o formigueiro a borbulhar no mais profundo do meu ser


guardo.te nesse lugar e revejo.te sempre que passo por lá..